Como fazer um DDS eficaz? 7 passos

DDS como fazer: reunião de colaboradores

Você sabia que uma pessoa vem a óbito a cada 3h47min no Brasil devido a acidentes no ambiente de trabalho? Para ajudar a reduzir esses números alarmantes, um modelo de DDS pode ser uma ferramenta crucial. Ele orienta a condução de breves reuniões diárias com os colaboradores, discutindo práticas e procedimentos de segurança. O objetivo do DDS é reforçar a conscientização sobre os riscos no ambiente de trabalho, prevenir acidentes e promover uma cultura de segurança contínua, garantindo que essas pequenas ações se transformem em grandes mudanças.

É exatamente sobre isso que queremos falar hoje: o passo a passo para realizar um DDS eficaz. Vamos explorar juntos como planejar, executar e aprimorar essas reuniões para promover a segurança, o bem-estar e a produtividade no local de trabalho.

Como fazer um DDS realmente eficaz? Veja 7 passos

  1. Preparação para o DDS
  2. Introdução ao tema
  3. Contextualização do assunto
  4. Discussão prática e interação
  5. Apresentação de soluções e boas práticas
  6. Conclusão e recapitulação
  7. Avaliação e melhoria contínua

Descubra como fazer cada etapa a seguir!

1. Preparação para o DDS

Antes de tudo, é importante definir claramente os objetivos do seu DDS. Pergunte a si mesmo: o que esperamos alcançar com essa reunião? Quais são os principais pontos de segurança que precisam ser abordados? Tenha em mente que os objetivos do DDS devem ser específicos, mensuráveis e relevantes para a segurança no local de trabalho.

Para uma preparação adequada é fundamental para o sucesso de um DDS, você pode seguir as seguintes etapas:

  • Escolha do tema: Identifique temas que sejam imediatamente relevantes para a equipe. Isso pode incluir novos procedimentos de segurança, revisão de incidentes recentes, ou temas como ergonomia e uso correto de equipamentos de proteção individual. Uma ferramenta que pode ser extremamente útil nesse processo é a plataforma Mindus. Com uma ampla gama de temas e conteúdos, a plataforma pode te ajudar na gestão, planejamento e escolha de temas para seus DDS. 
  • Seleção do facilitador: O facilitador deve ser alguém com conhecimento aprofundado sobre o tema e boas habilidades de comunicação. Pode ser um supervisor, um especialista em segurança, ou até um trabalhador experiente.
  • Preparação de materiais: Dependendo do tema, prepare materiais de apoio como gráficos, vídeos, ou equipamentos para demonstrações práticas. Esses recursos podem ajudar a visualizar melhor os conceitos e práticas sendo discutidos.

2. Introdução ao tema

Todo DDS deve começar com uma introdução ao tema que será abordado. O líder ou facilitador do DDS deve apresentar o tópico de forma clara e objetiva, relacionando-o com a rotina de trabalho dos colaboradores. Por exemplo:

  • Tema: Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
  • Introdução: “Hoje, vamos falar sobre a importância de utilizar corretamente os EPIs em nossas atividades. Mesmo em tarefas simples, os EPIs são fundamentais para evitar lesões e garantir a nossa segurança no dia a dia.”

3. Contextualização do assunto

Após a introdução, é importante contextualizar o tema, explicando o motivo da sua relevância no ambiente de trabalho. Esse momento é ideal para trazer dados, exemplos de incidentes ou mesmo situações reais que reforçam a importância da discussão. A contextualização ajuda a conectar o tema à realidade dos colaboradores.

  • Exemplo: “Na semana passada, tivemos um incidente onde um colaborador deixou de utilizar as luvas adequadas, o que resultou em um corte profundo. Esse tipo de acidente pode ser evitado com o uso correto dos EPIs.”

4. Discussão prática e interação

O modelo de DDS deve incluir uma discussão prática com os colaboradores. Esse momento é importante para garantir que todos compreendam o tema e possam esclarecer dúvidas. Incentive a participação, fazendo perguntas ou pedindo para que relatem experiências relacionadas ao tema abordado.

  • Exemplo de Pergunta: “Alguém já passou por uma situação em que o uso de EPIs preveniu um acidente? Como foi essa experiência?”

5. Apresentação de soluções e boas práticas

Após a discussão, o líder do DDS deve apresentar soluções ou boas práticas relacionadas ao tema. Essas orientações devem ser diretas e aplicáveis à rotina dos colaboradores, reforçando a importância da segurança no trabalho.

  • Exemplo: “Lembre-se de verificar se os EPIs estão em boas condições antes de utilizá-los. Caso identifiquem algum problema, informem imediatamente o supervisor para substituição.”

6. Conclusão e recapitulação

Para finalizar o DDS, faça um breve resumo dos principais pontos discutidos, reforçando as mensagens de segurança e o compromisso com a prevenção de acidentes. Esse momento também pode ser utilizado para agradecer a participação dos colaboradores.

  • Exemplo: “Vamos lembrar que a segurança começa com a nossa atitude. Usar os EPIs corretamente é uma das formas mais simples e eficazes de prevenir acidentes.”

7. Avaliação e melhoria contínua

É essencial avaliar periodicamente a eficácia dos DDS e fazer ajustes conforme necessário. Lembre-se de que a segurança no local de trabalho é um esforço contínuo e colaborativo, e o DDS é uma ferramenta poderosa para promovê-la. 

Para avaliar e realizar melhorias contínuas é necessário:

  • Solicitar Feedback: Regularmente, solicite feedback sobre a utilidade dos encontros e sugestões para melhorias.
  • Ajustes Baseados em Feedback: Utilize o feedback para refinar o formato e o conteúdo dos DDS, adaptando-os para melhor atender às necessidades da equipe e aos objetivos de segurança.

Sugestões de temas para modelo de DDS

Ao criar um modelo de DDS, é importante variar os temas para manter o engajamento dos colaboradores. Aqui estão algumas sugestões de temas que podem ser abordados:

Frequência e duração do DDS

Um DDS eficaz deve ser curto e direto, com duração entre 10 e 15 minutos, o suficiente para abordar o tema sem perder o foco dos colaboradores. A frequência ideal é diária ou semanal, dependendo do ambiente de trabalho e dos riscos envolvidos.

Com a participação ativa e feedback contínuo, esses diálogos não só aumentam a consciência sobre segurança, mas também fortalecem o compromisso coletivo com um ambiente de trabalho mais seguro. Por fim, fazer um DDS eficaz depende de quão bem ele é preparado, conduzido e seguido. Investindo no desenvolvimento de DDS regulares e eficientes, as empresas podem melhorar significativamente suas práticas de segurança, minimizar riscos e proteger seus ativos mais valiosos — seus colaboradores.

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